Exposição FPT Atletas da Atualidade
Em 1995, José Pereira da Silva decidiu deixar a vida de cortador de cana no sertão pernambucano e migrar para Curitiba com a esposa Maria Nice Pereira e os 7 filhos.
Na capital do estado José conseguiu um emprego de servente de pedreiro na construção da academia de tênis de Didier Rayon. Terminada a obra o treinador e proprietário da academia contratou seu José para cuidar das quadra e a história da família Pereira no tênis estava iniciada.
Dentro de quadra os filhos Renato Teliana e Zé Pereira elevaram o nome da família ao status de uma das mais marcantes do tênis no Brasil.
O mais velho dos três irmãos Renato Pereira chegou a trabalhar ainda em Pernambuco, após a vinda para Curitiba passava o dia na academia Didier Rayon Tennis Team, ajudava nos treinos pegando bolinhas e sempre que podia jogava.
Como jogador chegou a ter pontos na ATP, mas decidiu seguir o caminho de treinador por sempre gostar de ensinar.
Apesar disso foi ele quem abriu as portas do alto rendimento para os outros irmãos.
Além de treinar a irmã Teliana já foi treinador da equipe brasileira feminina na Fed Cup em 2015 e 2016.
Nascido em 26 de janeiro de 1991, José Pereira da Silva Junior também iniciou no tênis como boleiro.
Se destacou no infantojuvenil conquistando a Copa Gerdau em 2008 e 2009, chegando ao número 4 do mundo no ranking juvenil.
Conquistou em 2010 o primeiro de 29 títulos profissionais. São 11 títulos de simples e 18 em duplas. Em 14/09/2015 atingiu o seu melhor ranking na ATP, quando foi 232 do mundo, meses mais tarde chegou a jogar o qualy para o Australian Open.
Nascida em 20 de julho de 1988, em Águas Belas, Teliana Pereira aos 6 anos já ajudava em casa, cuidando de sua irmã de 2 anos e as vezes ajudando o irmão Renato na roça.
Depois da mudança para Curitiba foi introduzida ao tênis como boleira, começando a treinar com mais intensidade a partir dos 12 anos.
Se tornou profissional em 2005, se tornando melhor tenista do Brasil em 2007, posto que ocupou até 2016.
Tem 2 títulos de WTA, ao todo são 34 títulos profissionais: 24 de simples e 10 de duplas.
É junto de Maria Esther Bueno a única brasileira a jogar os 4 Grand Slams em um mesmo ano (2014), chegou ao impressionante posto de 43 do mundo, conquistou a medalha de bronze nas duplas no Pan-Americano de 2007 e jogou a chave de simples e duplas mistas na Olimpíada de 2016. Ao lado de Marcelo Melo eliminaram a dupla favorita do torneio formada pelos espanhóis Nicholas Mahut e Caroline Garcia por duplo 7/6.
Nascido em 10 de março de 2000 em Marechal Candido Rondon, Thiago Wild se tornou em março desse ano o primeiro jogador no mundo nascido nos anos 2000 a conquistar um torneio de nível ATP.
Foi também o nono brasileiro na disputa de simples a conquistar um título ATP ou superior, e o mais jovem tenista a vencer um torneio na temporada de saibro na América Latina desde que Rafael Nadal, venceu o torneio de Acapulco em 2005. Desde 2017 um tenista abaixo dos 20 melhores não vencia um ATP e Wild foi ranqueado mais alto(182) a vencer um torneio na história dos eventos ATP.
Em 2018, ano que se tornou profissional, conquistou o US Open juvenil, sendo apenas o 2º brasileiro a conquistar título de tal importância. Desde que se tornou profissional são 8 títulos, 5 de simples e 3 de duplas, chegando ao melhor ranking em março desse ano (113º).
Nascido em 23/02/1996 em Londrina, Marcelo Tebet Filho foi um dos mais promissores juvenis brasileiro. Aos 16 anos ele venceu o torneio de duplas no Orange Bowl, chegou a ficar entre os 100 do mundo no ranking da ITF e atingiu o posto 948 do mundo no ranking de simples da ATP, sendo o brasileiro mais jovem a conseguir um ranking tão alto na ATP, no dia 13/05/2013, com apenas 16 anos.
A promissora carreira foi interrompida no final daquele ano ele lesionou os dois joelhos gravemente. Após 2 anos e meio sem jogar o paranaense voltou para fazer história no circuito universitário, sendo o primeiro brasileiro a receber em uma mesma temporada os prêmios Arthur Ashe Leadership & Sportsmanship Award e o Rafael Osuna Sportsmanship Award na primeira divisão da NCAA. Em duas temporadas e meia foram mais de 70 vitórias, o título de MVP em 2019 e o ponto que deu o título para a sua universidade em 2019.