O projeto Vôlei em Rede, do Instituto Compartilhar, comandado pelo ex jogador e técnico de voleibol, Bernardinho em parceria com o Governo do Estado e a Secretaria de Estado do Esporte (SEES), convidou vários atletas que fizeram parte do programa, e hoje tem carreiras profissionais no esporte, à visitarem o ginásio, localizado na sede da secretaria, para jogarem vôlei, participarem de atividades recreativas e conversarem com as crianças, que tiveram espaço para perguntas.

Estiveram presentes os atletas profissionais de voleibol e ex-alunos Rhendrick Resley, Gian Moraes, Bruno Canuto, Luana Bulara e Sara Erthal, hoje jornalista da Band TV, que conduziu um bate papo entre os antigos e os atuais participantes do programa Vôlei em Rede.

Uma das coordenadoras do programa, Tatiana Ribas, explica que, hoje, o Paraná conta com 17 núcleos - sendo um na sede da SEES e 16 no interior do estado. 

“A parceria é muito importante para o voleibol de iniciação, a gente consegue trabalhar com crianças e adolescentes dentro de um espaço que é seguro e com a estrutura apropriada para a prática do esporte. A gente tem a capacidade de atender 400 crianças, prioritariamente da rede pública, com aulas de segunda a quinta, no período da tarde”, adiciona.

Os interessados encontram mais informações sobre o projeto AQUI.

Clésio Prado, ex-atleta de vôlei que disputou Pan-Americano e tem passagens pela seleção brasileira no currículo, é o atual diretor de Fomento e Promoção do Esporte da Secretaria de Estado do Esporte do Paraná. Segundo ele, é uma honra prestigiar mais um ano do projeto Vôlei em Rede, que é referência nacional e mundial desde 1997.

“O núcleo central é dentro da nossa casa e as crianças têm acesso sem custo algum. É assim que surgem os talentos esportivos. O fundamento principal é o brilho nos olhos das crianças, visualizando seus ídolos”, conclui Prado.

Luana Bulara foi aluna na primeira categoria do projeto, antes de se mudar para os Estados Unidos. “Aqui não aprendemos apenas como atletas, mas como cidadãos. O vôlei abriu as portas pra mim, para conseguir uma bolsa de estudos - o projeto me fez amadurecer e aprender valores como respeito, responsabilidade e autonomia”, conta. 

O líbero do Suzano Vôlei, Gian Moraes, é curitibano e fez parte do programa Vôlei em Rede quando tinha 10 anos de idade. Hoje, aos 34, ele afirma: “É muito gratificante pois foi esse projeto que despertou em mim o olhar para ser jogador de vôlei. Voltar e rever os amigos, conversar com a criançada faz passar um filme na cabeça, de quando eu sonhava em viver do esporte”, conta.

Rhendrick Resley participou do projeto entre 2009 e 2015 e hoje vê o irmão mais novo jogando na mesma quadra em que costumava jogar. “O Instituto abriu as portas pra mim, eu não sei o que eu estaria fazendo hoje em dia sem o vôlei, sem o esporte. Fico muito feliz com tudo que aconteceu na minha e vida e estou de braços abertos para sempre que precisarem de mim”, afirma.