Bolsistas do Geração Olímpica relatam a experiência de competir no atletismo em Tóquio 06/08/2021 - 10:14

O atletismo é a base do esporte competitivo e teve seu desenvolvimento já nos primeiros Jogos Olímpicos, ainda na Grécia antiga, cerca de 800 anos antes de Cristo. Tendo por premissa os movimentos desenvolvidos por nossos ancestrais pré-históricos – correr, saltar, lançar –, fundamentais para a sobrevivência, ele segue como o principal evento nos Jogos Olímpicos da Era Moderna, tendo recordes atrás de recordes quebrados em Tóquio.

Na atual edição do evento, três bolsistas do Programa Geração Olímpica competiram em terras nipônicas: Tatiane Silva (3.000 metros com obstáculos), Lucas Carvalho (400 metros) e Tábata Vitorino (4x400 metros misto).

 

Velocista Tatiane Silva e o recorde nacional  – A bolsista do Programa Geração Olímpica, Tatiane da Silva, bateu o recorde nacional dos 3.000 metros com obstáculos na prova eliminatória dos Jogos Olímpicos de Tóquio com o tempo final de 9m36s43. Ela esteve entre os melhores do mundo em sua categoria “é um sonho realizado estar entre os melhores do mundo”, relata a velocista que é 13 vezes campeã brasileira e bicampeã sul-americana.

O pós-prova é um momento de diversos sentimentos para o atleta e sobre bater o recorde nacional Tatiane Silva declarou que chegou a Tóquio com muitos objetivos, para ela já é uma conquista o recorde brasileiro, porém não conseguiu disputar uma final e isso lhe dará base para melhorar ainda mais em sua modalidade “nos dedicamos inteiramente ao esporte, somos alto rendimento. Nessa caminhada para Tóquio o fator bolsa Geração Olímpica foi muito importante para alcançar meus objetivos”, declara a bolsista olimpo (destinada aos atletas que participam da olimpíada). Em suas redes sociais a atleta deixou seu agradecimento e postou uma foto marcante da sua passagem por Tóquio.

 

Tatiane Atletismo

 

 

Lucas Carvalho, o Top-20 no Ranking Olímpico da World Athletics – O bolsista do Geração Olímpica, Lucas Carvalho embarcou em sua segunda olímpiada. Disputou os 400 metros e fez a corrida em 46s12, ficando em 7º lugar na bateria e com 32º tempo da classificação geral, resultado que não foi o suficiente para colocar o atleta em uma final, mas ele conquistou sonhos em solo japonês. “Vivemos um sonho porque circulamos com os melhores do mundo em cada modalidade”, disse o velocista tricampeão no Troféu Brasil e Campeão Ibero-Americano dos 400 m no Peru (2018).

“Eu gostaria de ter feito uma melhor marca, disputar  semifinal e quem sabe uma final, mas infelizmente deixei escapar”, relatou o atleta que também ressaltou a importância de uma bolsa como o Geração Olímpica, “fez total diferença para eu estar aqui hoje, espero que o programa só melhore em prol do esporte”, finaliza o atleta olímpico. Em suas redes sociais, Lucas Carvalho, publicou  uma foto da sua participação em Tóquio e um agradecimento pela positividade.

 

Lucas Carvalho atletismo

 

 

Tábata Vitorino e o recorde sul-americano - Da Avenida Mandacaru  para Tóquio, a velocista maringaense estreou em olimpíadas e em sua bagagem levou o espírito de união para disputar a prova de revezamento misto 4x400 metros pelo Brasil. A atleta e sua equipe bateram recorde sul-americano ao cravar 3m15s89, porém não foi suficiente para seguir nos Jogos Olímpicos, pois apenas as oito melhores equipes avançavam à decisão, o Brasil terminou em 12º na classificação geral.  Em maio deste ano, durante a gravação do Podcast da Paraná Esporte, Tábata já havia falado do sonho em conhecer o Japão e que o esporte poderia realizar, para isso ela precisava buscar o índice e conseguiu. A bolsista olimpo que vem de bolsas de categorias escolares do Geração Olímpica e é um exemplo de que os sonhos podem ser realizados e o alto rendimento pode ser alcançado. Em suas redes sociais, a velocista postou uma foto na Vila Olímpica para frisar a conquista.

 

Tábata Vitorino Atletismo

 

SOBRE O GERAÇÃO OLÍMPICA
Neste ano, o programa Geração Olímpica celebra sua 10ª edição, sendo o maior programa de bolsa-atleta entre todos os estados do país - conforme pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e divulgada na Revista Latino-Americana de Estudos Socioculturais do Esporte. O programa investe anualmente mais de R$ 4,75 milhões, com o patrocínio exclusivo da Copel, em média de 1.000 bolsas, para atletas e técnicos vinculados a instituições paranaenses (federações e escolas), atendendo desde jovens promessas a estrelas de renome internacional.

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