Atletas apoiados pelo Estado já garantiram cinco medalhas no Pan 30/07/2019 - 16:15

Em quatro dias de disputas dos Jogos Pan-Amercianos Lima 2019 atletas que são apoiados pelo Governo do Paraná já garantiram cinco medalhas. A abertura oficial do evento aconteceu na última sexta-feira (26) e encerra no dia 11 de agosto com a participação de 484 atletas brasileiros. O principal objetivo da equipe nos Jogos Pan-americanos é classificar o maior número de atletas para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Ao todo, 22 modalidades distribuirão vagas diretas ou contarão pontos para o ranking mundial.

A delegação conta com diversos atletas nascidos no Paraná ou federados, que treinam, no Estado e já participaram das competições oficiais. Alguns deles já foram apoiados nos últimos anos pelo Governo do Paraná, por meio do programa Geração Olímpica, que tem o patrocínio da Copel. O programa é o maior do país, em nível estadual, na distribuição de bolsa-atleta, com investimento anual de R$ 4.750 milhões. A lista com os contemplados na edição deste ano será divulgada nos próximos dias e poderá ser acessada no site www.esporte.pr.gov.br.

Confira a lista atualizada dos medalhistas no Pan que já foram contemplados pelo programa:

Ginástica artística
As ginastas Carolyne Pedro e Thaís Fidelis dos Santos conquistaram a medalha de bronze na disputa por equipes no último sábado (27), somando 158.550 pontos. As ginastas treinam no Centro de Excelência de Ginástica do Paraná (CEGIN) que fica localizado na sede da Esporte Paraná, autarquia vinculada à Secretaria da Educação e do Esporte, sob a tutela da técnica ucraniana Iryna Yashenko. A equipe contou também com Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, do Rio de Janeiro.

 

Carolyne foi bolsista do programa Geração Olímpica em todas as edições – 2011 a 2018. Já Thaís foi contemplada entre 2015 e 2018.

 

 

Carolyne Pedro, Thaís Fidelis e a técnica Iryna Yashenko. (Foto: Divulgação)

Carolyne Pedro, Thaís Fidelis e a técnica Iryna Yashenko. (Foto: Divulgação)

 

 


Pentatlo moderno
Nada como um dia após o outro. Depois de não conseguirem a classificação para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 no último sábado (27), esta segunda-feira (29) foi dia de redenção e alívio para Isabela Abreu e Priscila Oliveira. A dupla conseguiu a medalha de bronze no revezamento feminino do pentatlo moderno, uma conquista inédita para o Brasil. Mas não foi fácil. As disputas duraram o dia todo na Escola Militar de Chorrilos e a certeza da medalha só veio na laser run, etapa que fecha o triatlo e mistura corrida e tiro.

“Nossa competição foi muito boa. A gente fez a melhor esgrima, fiz bons tempos na natação, no hipismo estava um percurso muito difícil ficamos em terceiro. Na corrida, largarmos na frente, mas as meninas correram melhor e vamos levar essa medalha lindona pra casa”, disse Isabela Abreu, bolsista nas últimas três edições do programa.

 

A paranaense Isabela Abreu e a parceira de equipe Priscila Oliveira. (Foto: Alexandre Castelo Branco/COB)

A paranaense Isabela Abreu e a parceira de equipe Priscila Oliveira. (Foto: Alexandre Castelo Branco/COB)

 



Canoagem
Nesta segunda-feira (29), em Lima, na disputa do K1 1000, Vagner Souta garantiu a medalha de bronze na canoagem velocidade. O atleta foi bolsista em 2016, 2017 e 2018. A outra medalha de bronze do Brasil na modalidade foi conquistada no K1 500 feminino, com Ana Paula Vergutz, bolsista entre os anos de 2013 e 2018.

 

Ana Paula Vergutz e Vagner Souta, ao lado de Isaquias Queiroz, que conquistou o ouro. (Foto: Fábio Canhete/CBCa)

Ana Paula Vergutz e Vagner Souta, ao lado de Isaquias Queiroz, que conquistou o ouro. (Foto: Fábio Canhete/CBCa) 

 


 

Triatlo
O triatlo brasileiro conquistou a medalha de ouro no triatlo nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. Luisa Baptista, Vittoria Lopes, Manoel Messias e Kauê Willy levaram o título, ao superar o Canadá e o México, prata e bronze respectivamente, ao completar a prova com 1h20m31s. Essa foi a quarta medalha do triatlo em Lima, melhor desempenho da história da modalidade em Pans.

“Estou muito feliz de fazer parte desse momento do triatlo brasileiro. Sabia que no revezamento teríamos uma ótima oportunidade de ganhar mais uma medalha. Fico muito feliz de sair com essa medalha. Somos a nova geração do triatlo brasileiro, mas também não podemos esquecer das antigas. Sem eles a gente não estaria aqui”, reconheceu o curitibano Kauê, bolsista nas edições 2011, 2012 e 2018.

 

O atleta Kauê Willy representou o Paraná na conquista do ouro no triatlo. (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

O atleta Kauê Willy representou o Paraná na conquista do ouro no triatlo. (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

 



Para o diretor-presidente da Esporte Paraná, Helio Wirbiski, esses apoios do Governo têm sido fundamentais para a revelação de talentos. “Em nossa sede, abrimos as portas para a ginástica artística, rítmica, rugby, voleibol, paradesporto e outras tantas modalidades que procuram nosso espaço. Além disso, com o Geração Olímpica, atenderemos quase 1.300 bolsistas este ano, entre atletas e técnicos, muitos deles presentes em Lima e com potencial de competirem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020”, afirmou Wirbiski.


Edição anterior
Em 2015, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás dos Estados Unidos, maior potência esportiva, e Canadá. Na ocasião, o país somou 141 medalhas, com 42 de ouro, 39 de prata e 60 de bronze, ficando à frente de Cuba pela primeira vez desde 1967. Nesta edição, a delegação brasileira está menor se comparada à anterior: diminuiu de 590 atletas para 487. Isso porque modalidades importantes, como futebol masculino e feminino e o basquete masculino, não se classificaram para o Pan, diminuindo a quantidade de jogadores.

 

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